Obrigada pelo tempo que você ficou de verdade. Pela companhia que você me fez por um tempo razoável e pelo amadurecimento que desabrochou em mim depois de tanto sofrimento. Quero te agradecer principalmente pelas noites em que eu me encontrava chorando dentro de um quarto fechado, tendo como companhia a ansiedade e a expectativa de você me mandar uma mensagem ou de me ligar. Te agradeço também pelos poucos elogios, pela pouca importância que eu tanto fazia pra você e que você fazia questão de deixar isso bem claro, e eu besta, não percebia ou até percebia mais preferia acreditar que você ainda poderia voltar a ser como a pessoa que eu conheci no início. Mas entendi que as pessoas não voltam a ser como no início, porque no início, elas mostram ser o que não são, e como são, elas preferem mostrar bem depois. Sabe, eu acreditava porque eu sempre achei que iria valer a pena lutar por um amor que não tinha amor por mim. Acreditava porque tua mudança repentina foi tão rápida, me pegou tão distraída que eu não consegui enxergar que teu amor já tinha virado indiferença, por isso acreditava que eu poderia te recuperar, que eu poderia nos recuperar, mais não deu, não é? Você não quis, simplesmente me expulsou do seu coração e fechou a porta na minha cara. E o pior é quem nem teve aviso prévio para que eu pudesse me preparar então só me restou recomeçar...
Eu também queria que você soubesse que dói, e como dói ler nossas mensagens, dói ler com a esperança que a gente um dia volte a ser o que fomos.
Dói, mas passa. E se não passar, eu me acostumo com a dor.