domingo, 26 de agosto de 2018

Obrigada!


Obrigada pelo tempo que você ficou de verdade. Pela companhia que você me fez por um tempo razoável e pelo amadurecimento que desabrochou em mim depois de tanto sofrimento. Quero te agradecer principalmente pelas noites em que eu me encontrava chorando dentro de um quarto fechado, tendo como companhia a ansiedade e a expectativa de você me mandar uma mensagem ou de me ligar. Te agradeço também pelos poucos elogios, pela pouca importância que eu tanto fazia pra você e que você fazia questão de deixar isso bem claro, e eu besta, não percebia ou até percebia mais preferia acreditar que você ainda poderia voltar a ser como a pessoa que eu conheci no início. Mas entendi que as pessoas não voltam a ser como no início, porque no início, elas mostram ser o que não são, e como são, elas preferem mostrar bem depois. Sabe, eu acreditava porque eu sempre achei que iria valer a pena lutar por um amor que não tinha amor por mim. Acreditava porque tua mudança repentina foi tão rápida, me pegou tão distraída que eu não consegui enxergar que teu amor já tinha virado indiferença, por isso acreditava que eu poderia te recuperar, que eu poderia nos recuperar, mais não deu, não é? Você não quis, simplesmente me expulsou do seu coração e fechou a porta na minha cara. E o pior é quem nem teve aviso prévio para que eu pudesse me preparar então só me restou recomeçar...
Eu também queria que você soubesse que dói, e como dói ler nossas mensagens, dói ler com a esperança que a gente um dia volte a ser o que fomos.


Dói, mas passa. E se não passar, eu me acostumo com a dor.

Recomeço.

Quero um amor. 
Um amor pra recomeçar, mesmo sem um fim.
Quero um recomeço. 
Um recomeço do fim. Ou do começo. Quero recomeçar. 
Quero jurar pra mim não ter que recomeçar. E ter que recomeçar. De novo!
Por mil vezes. E mais mil se for necessário. 
Eu quero recomeçar com você.
Aliás, nós tivemos um começo? Ou um começo de um fim? 
Hoje me confundo com minhas próprias palavras, e acaba não saindo nada que eu quero expressar..
Quero um (re)começo com você. 
Quero ser tua menina, a razão do teu sorriso. E a razão da sua insonia. 
Quero ser quem faz teu café, e que deitados no chão, te faz um cafuné. Queria te mimar, te beijar, te ter.
Queria ter você mais próximo a mim. 
Queria te ter por um momento e ter a certeza que é meu. 
Nessa oscilação de verbos, não sei se você é meu passado ou meu presente. 
Não sei mais o que somos. Se fomos algo...
Mas se não fomos nada, quero um começo. 
Começar a te fazer sorrir. 
Começar a te deixar sem sono. 
Ser tua garota durona e marrentinha. 
E quero um recomeço. 
Quero recomeçar tudo que um dia tivemos, e se pra você não tivemos nada, quero começar. 
Me perco nas palavras, mas me encontro em você! Se você quiser, meu futuro será teu...


Quero me encontrar pra sempre em você... 

Provavelmente perdida



Nunca pensei que voltaria a escrever aqui novamente, mas cá estou. Sua culpa, obrigada!
Você acendeu uma luz em mim que estava apagada a muito tempo, algo que nem sei mais qual é o nome pra se definir o que eu tô sentindo. Mas se tem algo que eu aprendi com você é não ter definição. Você é assim pra mim. Você não tem definição. Você faz eu me tremer inteira, me faz eu não saber reagir quando te vejo, me faz me perder nas palavras, me faz me sentir uma adolescente, a mesma adolescente que escrevia nesse blog a anos atrás. É isso. Você com seu olhar de gangsta, seu jeito marrento e sua arrogância, deram espaço pra um homem doce, que me proporcionou momentos lindos. Nossos momentos foram incríveis.
Em um dos meus textos eu disse que levaria um cara incrível pro pico mais lindo de SP, cumpri meu prometido, eu levei você, e até o Taz foi junto. Foi a melhor tarde em anos, mesmo, nunca pensei que eu viveria algo assim e sentiria isso, ficar deitada chapando te fazendo carinho, olhando pro pôr do sol ao seu lado, tendo só sua companhia, te beijando, e que beijo... Isso tudo só podia ser um sonho mesmo porque teve um fim.

Como doeu quando eu errei com você, você não sabe o quanto... Parecia que eu havia perdido uma parte de mim, e na verdade perdi mesmo, uma parte que a nossa marra construiu, e que eu chapada triloka com álcool no sangue consegui destruir em horas, minutos na verdade.

Hoje eu passo do teu lado, e não sei mais como reagir. Não sei se eu dou oi, se passo reto e finjo que nada disso aconteceu, que esses sentimentos nunca existiriam, eu não sei (agora eu faço jus ao nome do blog).

Eu só sei que sinto falta disso. Desses momentos. Dos seus beijos. Do seu cheiro. Do seu abraço. De ouvir música ao seu lado. De conversar com você. De ver sua mensagem. De marcar um rolê numa tarde comum. Sinto falta de você.

Eu nem sei se você existiu ou é um devaneio que eu criei pra mim...