Meu céu da boca tem estrelas… o dele, tempestade.
Ele é nuvem carregada de chuva ácida, que me corrói por inteiro e, com um toque, me refaz.
Seu beijo é amargo, assim como tragar cigarros, aos poucos torna-se um vício.
Teu corpo é como um templo; só não sei dizer se de Deus ou de Lúcifer.
Teus olhos negros são uma imensidão inexplorada e inabitável, como o universo, infinito.
Teu coração é vazio e uma casa vazia jamais será um lar.
Eu não dei ouvidos e perdi-me na ilusão, onde suas trevas me servem de consolo e a sua falta canta para eu dormir em paz...