sábado, 30 de agosto de 2014

Mundo Paradoxo...

Meu céu da boca tem estrelas… o dele, tempestade. 
Ele é nuvem carregada de chuva ácida, que me corrói por inteiro e, com um toque, me refaz. 
Seu beijo é amargo, assim como tragar cigarros, aos poucos torna-se um vício. 
Teu corpo é como um templo; só não sei dizer se de Deus ou de Lúcifer.
Teus olhos negros são uma imensidão inexplorada e inabitável, como o universo, infinito. 
Teu coração é vazio e uma casa vazia jamais será um lar. 
Eu não dei ouvidos e perdi-me na ilusão, onde suas trevas me servem de consolo e a sua falta canta para eu dormir em paz...